Vamos, então, para a nossa quarta audioaula. E aqui eu vou buscar ser o mais direto possível para compartilhar com você uma técnica, uma ferramenta, ou, como a comunidade de metahumanos gostam de dizer, um lapso de permissão. O que são lapsos de permissão? São exatamente técnicas, ferramentas, simpatias, qualquer script que você siga que use como um símbolo de permissão para você usar o seu poder natural como criador de sua própria realidade de forma intencional, através daquele meio.
Porém, o meio não é necessário. O meio só é necessário para mostrar que ele não é necessário. Por quê? Você não precisa fazer uma simpatia ou qualquer coisa que você acredite que irá facilitar a criação, ou melhor, tornar visível a sua realidade, o seu desejo, a sua experiência preferida.
Porque você é quem permite, através de sua crença naquela técnica, naquela ferramenta, é você quem permite que ela funcione. Por exemplo, se eu chegar… Ah, técnica do copo d ‘água aqui. Durante 21 dias, você vai pegar um copo d ‘água, vai escrever no copo d ‘água assim.
Eu sou milionário, por exemplo. E vai ler todos os dias, durante 21 dias, emanando essa energia para o copo d ‘água. Depois dos 21 dias, você vai beber esse copo d ‘água. Isso é uma técnica, é uma ferramenta, é uma simpatia, seja lá o nome que você queira dar, que está alinhado com a tribo da espiritualidade, pelo menos uma parte dela.
Certo? E essa crença de que fazer isso durante 21 dias fará com que aconteça aquilo que você deseja, é um lapso de permissão. Você se permite através dessa crença, nessa simpatia, nessa técnica, nessa ferramenta, nesse símbolo, que aquilo que você deseja realmente aconteça. Que você confia nesse externo.
Porém, quem fez funcionar realmente não foi o copo d ‘água, não foi os 21 dias ali, foi você, foi a sua confiança nesse processo. Enfim. Dá para cavar um pouco mais, dá para a gente aprofundar um pouco mais, mas eu quero ir devagar aqui para não assustar algumas pessoas. O verdadeiro poder se encontra em você, não em qualquer técnica, não em qualquer ferramenta ou simbologia.
Apesar que eu vou te dar na Masterclass técnicas e ferramentas, eu também vou te mostrar que você não precisa das técnicas e ferramentas. Esse é o meu objetivo. A ideia que eu disse logo no início desse aquecimento para a Masterclass, que, ok, eu entendo que vocês querem práticas, querem um passo a passo, querem um método realmente específico. Porém, um método dos métodos é mostrar que você é o próprio método.
E eu vou te ensinar a andar de bicicleta e você vai começar andando com rodinhas, com técnicas, com lápis de permissão. E no final, na fase final da Masterclass, no final dos 11 princípios -chave, eu vou tirar essas rodinhas e vou te mostrar que você é capaz, apenas com uma decisão, transformar sua vibração, transformar seus pensamentos, transformar suas emoções. E aqui, nessa audioaula, eu vou compartilhar com você um lápis de permissão de duas palavrinhas que é muito poderoso, que é muito poderoso. Que é o lápis de permissão que funciona da seguinte forma.
Toda vez que você se pegar pensando negativamente, experienciando uma realidade negativa, tendo emoções negativas, vivenciando resultados que você não prefere e entrando em uma vibração baixa, se culpando, ficando ansioso, ansiosa, estressado, com raiva, qualquer tipo de vibração negativa que você possa engajar. Sempre que você se encontrar nisso, você vai se perguntar, internamente, vai declarar internamente essas duas palavrinhas. E daí? E daí?
Isso pode parecer bobo, mas não é tão bobo assim. Porque quando você compreende que no final das contas isso é um pouco mais avançado, e não tem nada de avançado nisso, é avançado pela nossa mentalidade coletiva, nosso status quo, pelos nossos sistemas de crenças, que a gente nem percebe que são sistemas de crenças que não são verdades absolutas. A verdade é que nada, absolutamente nada, possui um significado intrínseco. Nós que somos máquinas inconscientes de darmos significados a tudo.
A gente sempre está julgando as coisas, dando juízos de valor para tudo, para todas as experiências, para as pessoas, para as coisas, e isso é bom, isso é ruim, isso é certo, isso é errado, isso é positivo, isso é negativo. Sempre essa brincadeira de dualidade, sempre essa duplicidade. E você sempre está julgando a realidade, sempre está rotulando a realidade, sempre está rotulando o que é. Porque no final das contas, as coisas não são duais.
Elas são uma trindade. Não é uma dualidade, é uma trindade. E isso está em diversos escritos sagrados de forma simbólica. Mas as coisas não são positivo ou negativo.
Não são positivas ou negativas. Na verdade, elas são positivas e negativas e neutras. Você é o ponto central dessa aparente dualidade. Isso forma a trindade.
Você está sob o controle dessa rotulação que você fazia de forma inconsciente. E aquilo que você rotula, se você rotula a experiência do agora como negativa, ou que alguém falou para você como negativo, como errado, que tira ou te julga, ou tira seu valor, seu merecimento, sua dignidade como ser existente, como reflexo da existência, você pode parar e lembrar que nada possui um significado intrínseco. Tudo é neutro. E muitos aqui, muitos não estão preparados para essa verdade.
Muitos aqui vão negar até a morte. E vão negar que estão em negação. Esse é o estado comum da psicologia humana. É um estado complexo.
As pessoas negam que possuem crenças e que estão expressando essas crenças e que elas possuem a verdade absoluta. E quando a gente diz, não, você está negando o que é. Você está negando a realidade. Elas negam o que estão negando.
Entra num estado de dupla negação, de meta negação, seja lá como você queira dizer. Então, toda vez que você se pegar uma emoção, uma experiência negativa, se pergunte, e daí? E daí? E você vai perceber que o e daí é muito poderoso.
Porque ao se perguntar, tá, vamos supor que você está se pegando e pensando negativamente sobre o seu trabalho ou sobre o seu marido ou sua esposa ou seu irmão ou qualquer coisa que seja. Você está ali cultivando pensamentos negativos. Você deu conta disso, que você está entrando em uma experiência que não prefere. Para e se pergunta, ok, e daí?
Por que eu estou dando tanto valor e gerando essa experiência negativa para mim? E daí? Que a pessoa falou isso de mim. E daí se está acontecendo um resultado que eu não espero?
E daí? E nessa atitude, que não é negar o que é, é simplesmente cessar o julgamento negativo, você pode escolher digamos, julgar positivamente ou rotular positivamente, criar uma experiência positiva para si. Por quê? Não importa o que lhe acontece, sim o que você faz com o que lhe acontece.
E ao fazer isso, ao realmente usar a alquimia das polaridades sempre presentes, ao mudar a sua vibração e a sua reação ao que lhe acontece, você começa a entrar no caminho de iluminação. Onde as coisas não te afetam negativamente mais. Onde você está no estado iluminado. Onde faça chuva, faça sol, você está bem.
Onde aconteçam coisas negativas, coisas positivas, você está bem, porque você reconhece a verdade do infinito, da eternidade, do amor incondicional e do seu ser, que é indestrutível. O núcleo do seu ser, aquilo que você verdadeiramente é, não pode deixar de existir. E nisso você solta muitos medos que você se apega. Muitas verdades baseadas em medo, que te geram muito medo, que te geram ansiedade, que te fazem entrar numa vibração negativa, que te fazem entrar numa vibração reativa, que te fazem achar que você é um ser separado de tudo e todos, que te fazem viver e criar dificuldades desnecessárias para a sua própria vida.
E daí? E daí? E daí que fulano falou tal coisa de você? E daí?
E daí que seus pais não acreditam no seu sonho? E daí? E daí que as suas ações não geraram os resultados que você gostaria? E daí?
Você não aprendeu com isso? Não aprendeu a fazer diferente? Não aprendeu a fazer como não fazer? Não aprendeu mais sobre o que você não prefere viver?
Não aprendeu mais como você não prefere ser? Porque se você usar essa perspectiva de sempre aprender, sempre evoluir, de querer evoluir realmente, tudo que lhe acontece é para a sua evolução. Tudo que lhe acontece pode servir a propósito positivo. Se você não entrar em estado de negação e não entrar em estado de metanegação, negando o que você está negando.
Por quê? Por exemplo, se você entra num projeto, num trabalho, ou conhece alguém que foi uma experiência extremamente negativa para você, te prejudicou de certa forma, emocionalmente, ou materialmente, enfim. Você tem a capacidade e o poder de aprender com isso, de não julgar tão coisa como negativa, entender que é neutra, falar, e daí lembrar da palavrinha, das duas palavrinhas mágicas, e aí mudar a sua experiência. Aprender com isso.
Aprender o que você não prefere. Aprender mais sobre si. Aprender sobre a vibração que você não prefere ver. Quando você se ilumina, você ainda verá os negativos, negatividade ao seu redor.
Porque estamos num planeta de baixa vibração. Estamos num planeta de baixa vibração. Há muita luz, há muito amor incondicional. Sim.
Há muitos recursos, abundância, ordem. Pois são características fundamentais da existência, de tudo o que é, do infinito, da criação. Mas nós somos os mestres das limitações. Nós somos condicionados constantemente, desde que nascemos, que nós somos seres inferiores, que nós somos seres separados de tudo e todos, que nós precisamos nos preocupar, que escassez é a ordem, que o medo é a ordem, que o outro é nosso inimigo, que minha religião está certa, que minhas crenças são certas, as suas estão erradas, então a gente precisa entrar em conflito, que competição é a ordem, nós precisamos competir o tempo todo com os outros, as pessoas ao nosso redor, para termos realmente resultados.
Nós precisamos deixar os outros para trás e chegar em primeiro lugar. Está tudo, está tudo te indicando a acreditar nisso. Tudo. Religiões, ciência, esporte, trabalho, tudo.
O mundo não é uma competição, a abundância é a ordem, por isso quando eu falo, quando você está vivendo uma experiência de escassez financeira, é a abundância de escassez financeira, e você está criando a abundância de escassez financeira, e você é capaz de criar o oposto, mas precisa, primeiro, decidir criar o oposto, primeiro, precisa mudar. Aí vem aquele papo de todo coach, mudar a sua mentalidade. Então não é papo de todo coach, porque acho que o Brasil criou uma mentalidade errada sobre coach, porque eu entendo, em cada esquina, tinha alguém ensinando as pessoas a virarem coach, e nisso, acabou com a credibilidade dessa profissão. E eu não sou um coach, tá?
Eu sou apenas um amigo compartilhando aquilo que vem estudando há anos, e se sente numa alegre obrigação de ensinar os outros a aplicarem esses conhecimentos sobre a natureza e a realidade, que deveriam ser ensinados nas escolas. Então, para finalizar, lembre -se, e daí? E daí? Nada possui um significado intrínseco, você está sobre, você tem poder sobre a sua própria experiência de realidade.
E daí que aconteceu algo negativo? Você pode escolher seu estado de ser. Escolhendo seu estado de ser, aquilo que apareceu como negativo, ou as coisas que parecem se repetir em sua vida, vão mudar, porque você vai mudar a sua reação ao que lhe acontece. E eu não posso te provar que funciona, somente você pode se provar que funciona.
Então, se fez sentido para você, aplique isso em seu dia a dia. Pensou negativo? E daí? E daí?
É verdade o seu pensamento? E daí? E daí muda a polaridade. Tá bom?
Então, é isso. Espero que tenha feito sentido para você. Se fez sentido, reage aqui nessa audioaula. E…
até.